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domingo, 23 de outubro de 2011

Ignorar?

Você me ignorar? É preferível que você atenda a minha chamada e diga que não quer falar, ou que você me mande logo a real, rodeios só servem para alimentar a dor, ou a esperança que ainda há de que não seja o que você está pensando, mas talvez você prefira me torturar, talvez seja melhor esperar eu te chamar, talvez você queira me ter aos seus pés.
    Mas a esperança, essa tal de esperança, me diz que talvez não seja nada disso, e que você apenas não pôde me atender, que você ainda vai me ligar, hoje, ou amanhã, me pedindo desculpas por não me atender, e a esperança se junta com o tal pensamento mais provável, me dizendo que eu estou confusa, mas decidida. Que eu posso estar enganada ao seu respeito, sendo que você não pôde atender, ou que você não está afim de falar comigo, qual das opções é a mais correta? Eu não sei.
    Talvez eu tenha passado dos limites de chatice suportáveis, talvez você precise de um tempo, talvez eu precise me desligar de você, um pouco, mas o pior de tudo, é que você não tem botão de “desligar” no meu coração, e que a minha consciência diz que você não quer mais falar comigo, mas o coração diz que você apenas não pôde me atender, e que ainda hoje vai me ligar, mas isso é apenas ilusão.


is you;

Um abraço, um beijo, uma brisa, um gesto, um jeito, um barulho, um amasso, uma lembrança, um balanço, um tombo, uma lágrima, uma roupa, uma textura, um fio de cabelo, um medo, um sorriso, uma gargalhada, um erro, um exemplo, uma feição, uma conversa, um desenho, um número, uma hora, um programa, uma piada, uma esperança, uma queda, um corpo, uma dança, um DNA, uma gota, uma cidade, um balanço, um olhar, um carinho, uma música, um banco, um rosto, um sapato, um gosto, uma comida, um esporte, um desejo, um menino, uma menina, um lugar, um som, um zíper, uma cor, uma postagem, uma declaração, um endereço, uma foto, uma tela, uma família, um telefone, uma palhaçada, uma voz, uma rima, uma idiotice, duas vidas, um sentimento.

E se?

E se eu chorar? E se eu rir? E se eu desanimar? E se eu alimentar esperanças demais? E se eu exagerar? E se eu tiver crise de ciúme? E se eu errar? E se eu acertar? E se eu gritar? E se eu desculpar? E se eu não desculpar? E se eu me apossar? E se eu me zangar? E se eu te desapontar? E se eu insistir? E se eu implorar? E se eu rezar? E se eu fizer algo que você não goste, por favor, me perdoe, mas nunca me deixe chegar a pensar “E se eu desistir?”.

AJH

     Destino? Pode ser. Acaso? Talvez. Apenas um sentimento que passa daqui a pouco? Jamais.
      Quatro pessoas, quatro histórias, quatro vidas, quatro personalidades conectadas de maneiras diferentes. Uma amiga de infância, uma de momentos e desavenças, e outra que nasceu de um simples “oi” na escola. Nem tão unidas do começo ao fim, nem tão amadurecidas, nem um mar de rosas. Brincadeiras, brigas, abraços, risadas, erros, conselhos, lágrimas, cumplicidade.                                                                                                                                                                                                                                                                  Momentos inesquecíveis, apelidos que pegaram, fins de semana, filmes, e uma história bem maluca. Não nascemos amigas, e nem se imaginava há uns anos atrás que seríamos tão inseparáveis, e que todas se dariam tão bem, umas com as outras. Pessoas que foram virando amigas aos poucos, mas que desde sempre já se sentia que iria ser tão verdadeiramente sentido, isso que temos entre nós, isso que sentimos, esse amor, e todas as piadas, e loucuras, das quais, só nós achamos graça, ou só nós entendemos.
     Sinceridade, sempre, uma amizade não existe sem ela, sempre falando a verdade, por mais dolorosa que seja, porque entre altos e baixos, entre acontecimentos, existem consequências, existem coisas que só uma amiga, ou amigas de verdade conseguem dizer, coisas que são ditas com tanta calma e sinceridade, que nem doem tanto quanto se fossem ditas por alguém que não te ama tanto.
     Telepatia, segredos, e ataques de desabafos, quedas, mas não derrotas, uma grande força de vontade que brota de cada uma, com a sua filosofia de vida, uma força que só conseguiríamos ter, se tivéssemos umas as outras, como temos hoje.  Lágrimas, sim, somos humanas, mas nem multiplicando a quantidade de lágrimas que pingaram por quaisquer motivos se comparam a quantidade de risos, e sorrisos, e momentos felizes que tivemos juntas, porque aqui sim existe a verdadeira amizade, que nos ajuda, cada uma a vencer seus problemas, sem se desesperar.
   Eu amo tanto vocês que eu só tenho a agradecer o quanto vocês me ajudaram, e me ajudam, e me dão força, me fazem encarar a realidade, sem perder a vontade de realizar um sonho, e agradecer pelos abraços, que me fazem respirar melhor, os papos e besteiras que falamos por horas, agradecer pelas melhores crises de risos que eu já tive, guerras de travesseiro, fotos, e caretas. Sinto como se vocês fossem irmãs, e que vocês não viveram a vida inteira comigo, mas esperaram o momento certo para entrar na minha vida, e se Deus quiser, nunca mais sair, eu amo vocês, melhores amigas.