Sentimentos multantes, que consomem corações confusos sem saber o que dizer de um amor, que talvez é só paixão, ou de achar que paixão, é só amor, ou apaixonar-se por uma amizade que é consumida por desejos um dia ditos para alguém que agora se afoga em medo de continuar amando uma amizade que o deseja, e o desejo cresce, a amizade vira paixão, arde no fogo da paixão que agora é amor, amor meio amigo, que sabe construir os dois, e que de repente vira raiva jogada na cara do amor, que vira arrependimento, de não ter sido só desejo, e ser agora um amor, junto com sofrimento.
Sentimentos confusos, daqueles que ainda se afogam nas dúvidas, ou das certezas de amizades plenas, e de apenas desejo, desejo que não evolui pra amor, mas sem explicações, não se cansa de ser desejo, que todos acham que é paixão, paixão que não existe, no coração do desejo, que não abre espaço pra sofrer, com a paixão que vira amor, depois de um terremoto de confusões, nos multantes sentimentos, nessas coisas que não se explicam, só mudam. Oscilando de raiva a perdão, a amor, a ódio, a paixão, a um buraco no chão, onde não se enxerga o fim na escuridão de sentir, mas que não se desiste de acender a luz no fim do túnel da paz.
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