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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

tentando explicar sentimentos.

          Paixões, são confundidas com amor, amor com amizade, amizade com amor, amor que vira ódio, ódio que vira lágrima, que cai e te fere, mais que facas de decepção, com chuvas de desespero, num mar de desconfiança, num mundo de sentimentos ocultos, por tiros de insensibilidade dados num coração que batia por felicidade, felicidade que virou dor, na tempestade de ódio que virou esperança, esperança de um dia criar vingança, a quem feriu o coração feliz.
           Sentimentos multantes, que consomem corações confusos sem saber o que dizer de um amor, que talvez é só paixão, ou de achar que paixão, é só amor, ou apaixonar-se por uma amizade que é consumida por desejos um dia ditos para alguém que agora se afoga em medo de continuar amando uma amizade que o deseja, e o desejo cresce, a amizade vira paixão, arde no fogo da paixão que agora é amor, amor meio amigo, que sabe construir os dois, e que de repente vira raiva jogada na cara do amor, que vira arrependimento, de não ter sido só desejo, e ser agora um amor, junto com sofrimento.
           Sentimentos confusos, daqueles que ainda se afogam  nas dúvidas, ou das certezas de amizades plenas, e de apenas desejo, desejo que não evolui pra amor, mas sem explicações, não se cansa de ser desejo, que todos acham que é paixão, paixão que não existe, no coração do desejo, que não abre espaço pra sofrer, com a paixão que vira amor, depois de um terremoto de confusões, nos multantes sentimentos, nessas coisas que não se explicam, só mudam. Oscilando de raiva a perdão, a amor, a ódio, a paixão, a um buraco no chão, onde não se enxerga o fim na escuridão de sentir, mas que não se desiste de acender a luz no fim do túnel da paz.


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