Me perco em palavras ao dizer quem é a Vanessa, e o que ela quer, ou simplesmente por que ser tão insistente em coisas que as vezes não tem jeito, e sempre querer mudar as pessoas mesmo não sendo dona delas, esse sentimento de posse a confunde - aos olhos dos outros- com uma pessoa até mesmo egoísta.
Tão sensível, tudo a dói, tudo a deixa insegura, até demais, chega a ser chato ouvi-la falar coisas que as vezes nem fazem sentido. As vezes ela quer só um abraço, um elogio, ou um gesto e até um "não".
Quando ela quer, ela acredita, e se ilude, até ver que tudo era fantasia de uma menina inocente que acredita no amor, na sinceridade e principalmente na fidelidade.
As vezes bate a rebeldia, e ela fala coisas da boca pra fora, sem pensar nas suas ações, grita, fica doida de raiva, chega a ser estúpida, e é aí que o arrependimento bate a sua porta, e sentindo-se perdida, se desespera e fala "como eu fui idiota!".
E então chega a vez de sorrir, pensar que tudo passa, e diz então "Eu não vou ficar me lamentando aqui, enquanto os outros estão sorrindo, quero sorrir também!". E abre o seu sorriso, e procura a felicidade, mesmo que seja por um momento ela diz " Vale a pena" e dá risada dos seus micos, das suas tolices, e das lágrimas derramadas sem necessidade nos momentos conturbados da sua vida conturbada, e o sorriso prevalece, mas ela não fica satisfeita e quer ver os que ainda estão se lamentando, sorrirem também, e fala, fala, fala, até os outros colocarem na cabeça o que ela aprendeu por experiência própria.
E quando todos sorriem, ela finalmente está feliz, radiante, e tudo ao seu redor floresce, amadurece, vive, e sorri.
E o ciclo da vida continua, entre tempestades num copo d'água e gargalhadas, ela continua sua tragetória, querendo sempre aprender, pra poder ensinar, com fé em Deus, sempre!
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